A SANTA FACE
I
Eu vejo o
Monstro que percorre o mundo
Vestido de
ossos, e que a vida passa
Tecendo a longa
noite da desgraça
Que a boca lhe
abre num sorrir jucundo.
Eu claro o vejo,
e o seu vestido imundo
Onde um arnês de
lágrimas se enlaça
Arrasta a cauda
sobre a populaça
Que o tem por
pai e por seu bem mais fundo.
E ele assim
dança, e onde o seu pé se encrava
Mais uma cova
engole a carne escrava,
E os que lá vão
dormir, caindo o adoram,
Enquanto os
belos deste mundo o odeiam,
Pois são seus
pés que o fogo ao mundo ateiam
E abrem a um
outro os olhos dos que choram.
II
Mas neste chão,
em cada cova aberta
Na qual o Tempo
um rosto vai trincar,
Eu claro o vejo,
sem poder falar,
Que é um Rosto
apenas o que a Terra aperta.
E é uma só
carne, e tanta carne incerta
Que há de
escorrer num pestilento mar,
Tem nela a
Efígie em que não pôde arfar
Jamais um verme
dos que a Lama oferta.
E ao seu olhar o
Monstro apavorado
Ergue a cabeça
deste chão cravado
Pelas mil fossas
que os seus pés semeiam,
E aos céus
urrando, em convulsões mais dança,
Pois prevê como
entre os seus pés se entrança
A Messe ardente
dos que o Mundo odeiam.
III
E que esmagado
pelo único Rosto,
Ele, o asco, o
Monstro, que arrasou a vida
Para que a Vida
fosse então sentida
Se apagará num
último desgosto.
E o Universo, no
seu peito posto,
Então dará sua
última batida,
E em suas veias
a Mentira ardida
Se empedrará tal
como um sol deposto.
E então da
terra, onde mil bocas brotam,
Os que a amam
muito, e o Monstro negro enxotam
Dando‑lhe o
sangue dos que nele esperam,
Hão de rolar, em
podre horror desfeitos...
Mas nos seus
rostos, entre o lodo estreitos,
Não brilha o
Rosto onde os mil sóis se alteram.
1983
ABJURAÇÃO
Perdão, Senhor,
por com teu nome santo
Nomear a tua
sombra, que é mentira.
Perdão por te
vestir com o ódio e a ira
Que são da tua
ausência o escuro manto.
Perdão por te
imputar a pena e o pranto
E o mais que em
tua luz nunca existira.
Perdão por crer
no mal, que a noite inspira,
E em todo este
não ser que espanta tanto.
Perdão, por
tomar como a tua face
A face que te
esconde, e crer um dia
Que teu era este
acaso onde o homem nasce.
Perdão, por quem
eu fui e nisto cria,
E já não crê,
sem mágoa que o traspasse,
Em nada além da
límpida alegria.
1983
EGOGONIA
É noite no meu
quarto de seis anos
E eu não quero
dormir. A lua brilha
No espaço como
as taças dos tiranos
Que casam com um
canalha a própria filha.
A lua gira em
círculos arcanos
Na noite de
espantosa maravilha.
Há uma luz
dentro dela, há alguém que vive
No seu bosque
sem cor onde eu já estive.
No lençol sobre
o qual estou sozinho
Vejo as luzes do
escuro me chamando.
Ninguém me vê. O
vento morde o linho
E os vidros
sobre a mesa estão brilhando.
Todos dormem,
bem longe, e em meu caminho
Só o branco da
noite vem chegando.
Lá no morro,
entre as nuvens e as centelhas,
Gemeis, árvores,
velhas e vermelhas.
Até lá, sobre o
piso adulto e frio,
Conduzem‑me os
meus pés. As nuvens roncam
Emprenhadas de
luz, e o ardente brio
Da tempestade as
sonda; se destroncam
Os dedos dos
salgueiros no vazio,
E em folhagens
as árvores se esmoncam
Todas brancas,
na grande noite escura,
Como muros dentados
de loucura.
Só eu estou de
pé. Os homens dormem
Pela cidade
inteira. A só dois olhos
A natureza faz
com que se formem
As ondas da
tormenta e os seus escolhos,
E até que os
seus rugidos se transformem
Em prece para o
todo, sobre os sólios
Do monte, uma
alma só, uma alma apenas
Presenciará de
pé suas forças plenas.
As cortinas se
ofendem. Na montanha
As folhas
quietas da melancolia
Quais mariposas
giram numa estranha
Ascensão vegetal
que o vento envia,
Há como um mar
no céu que ronca e arranha,
E súbito, a
rodar, vomita um dia
Por um raio que
imita um tronco ígneo
Mergulhando a
explodir no seu desígnio.
É só branca esta
noite. Eu bem o enxergo
E o seu fogo só
existe para mim.
Estes pontos
rodando, eu mesmo os ergo
Com o ar do meu
alento, e este sem fim
Chama os meus
pés, é a roupa que eu envergo,
E é a única a
poder cobrir enfim
O meu corpo, que
é o centro; e o orbe celeste
Por haver à sua
volta o envolve e veste.
Eu sou o cerne
do universo inteiro
Pois só os meus olhos
lhe dão luz então,
Ele arfa à minha
volta, e um verdadeiro
Redemoinho se
faz, como uma unção.
Se os homens
dormem, e ébrio é o marinheiro,
E o rico, o
parvo, o falso, o alvo e o ladrão,
Se tudo dorme,
então só há um eleito,
O que do enorme
e vivo faz seu leito.
Só há um eleito.
E aos raios que desabam
As minhas mãos
se põem a se mover
Comandando‑os na
ação com a qual acabam
Com toda a
treva, na ânsia de a acender,
E regendo o
rugir com que se babam
Em folhas as
figueiras a tremer,
Em minhas mãos o
cosmo enfim descobre
Quem o entenda a
vencer o que o encobre.
Sim. A noite
abre em mim a velha estrada.
Meus olhos
brilham, na hora os só despertos.
Tudo se move, e
eu ouço, a alma encantada,
As vozes sob a
terra, os sons incertos,
Os brindes dos
que afundam para o nada,
O som dos que
então dançam nos desertos,
E as águas a
fluir, que sempre fluindo
Não fluem mais,
no agora só existindo.
Toda a alma sou
eu. O nada é nosso
E é um só, e
nele há tudo quanto existe.
Sinto o cheiro
do frio. E este destroço
Que é a vida põe
de novo a quilha em riste.
Algo é. Algo
sabe. Eu sei. E um grosso
Silêncio grita a
tudo o que está triste
A voz da força
oculta, a ânsia primeira
Que explode,
inapreendida, a vida inteira.
Mas eu a vejo
agora, enquanto em camas,
Esquecidos de
mim, todos não são;
Eu vejo a noite
cobrir‑se de escamas
De fúria, e toco
com a própria mão
No seu poço sem
fundo, onde estas ramas
Que há em sua
borda nunca enxergarão
Seu reflexo a
olhar de água nenhuma
Pois são a água,
o brilho, e a sombra em suma.
Desde quando na
treva levantou‑se
A pálpebra da
treva, e se acendeu
A íris da visão
que ali fitou‑se
E em si mesma a
si só reconheceu
Pois era a só
que havia, e assim formou‑se
A consciência, o
ser, o eu sou, o eu
Que é tudo,
porque é, e que em seu ser
Sorve tudo o que
é por se saber.
A noite é plena.
A consciência a ocupa.
Já mal nenhum no
mais persistirá.
Estes que
dormem, que possante lupa
Seus olhares
reais despertará?
A alma, tal como
uma boca, chupa
A si o mar do
que há e o que não há.
Os mortos, e os
que ainda serão dos seus,
Entre estradas
de tudo então são meus.
Horas que
sonham, meu olhar redime
Vosso sono
profundo do qual fujo.
Às figuras no
vaso a noite imprime
Uma longa
viagem. Como um sujo
De vida que
detona, como um crime
De ânsia, ou o enroscar
de um caramujo
Sem fim, com o
mar por dentro, o sábio céu
Me olha com
astros. É. Tudo sou eu.
Nós somos tudo.
O rumo para tudo.
A dor é um
cisco. O nome o é também.
Que importa ao
homem que desabe mudo
Sobre o caminho?
Importa o que ainda há além.
Que braços se
abrirão, sem medo ou escudo,
Do tamanho da
noite e do seu bem?
Que braços se
abrirão até o infinito
Do sonho, como
um riso ou como um grito?
Nada tomba. No
meu quarto fechado
Aberto até onde
nada mais se fecha
A noite se
retorce como um quadro
De faces, no
qual não há qualquer brecha.
Eu, o vivo
noturno, extasiado,
Sinto a alma
fugir como uma flecha
Que alvejasse o
infinito, indo, portanto,
Para todos os
pontos do seu manto.
Lá tudo está
escrito. Eu leio a morte
Do horror na
grande contorção do vento.
Até a queda sem
causa e a sua corte
Retornarão à
vida, e sob o alento
Da unidade
perdida, e sob a forte
Voz do início
final, num movimento
De formas numa
só, livres do não,
As almas, como
as folhas, dançarão.
Assim tudo
brilhou naquela hora
Na alegria que o
ser sente por ser.
Em cada grão de
tudo o que há por fora
A harmonia do
todo a faz crescer.
Só a vida está
viva, e com a aurora
Ou sem ela, no
palco a acontecer
Ou suspensa no
sonho, a mão do artista
Fulge em cada
verdade, onde ela exista.
Meu ser portanto
é o louco exílio, pois
Está em tudo, e
tudo é só o que importa.
Que mal existe
em que algo o parta em dois
Se o calmo vento
canta contra a porta?
De que vale a
sua dor, se vem depois
O sol? Como é
pequena uma erva morta.
Só o que importa
é o seu salto ao que há além
E o céu
gargalha, a compreender também.
Tudo é a alma.
No cume a noite clara
Brilha mais do
que o dia. Com violência
As cortinas vão
alto. O som não pára,
E em meus olhos
de estranha refulgência
Sobre as vidas
que dormem, se declara
O insondado
ascender da onipotência.
No meu quarto,
aos seis anos, onde estão
Meus olhos, que
não mais se fecharão.
1984
CANÇÃO DE
RETORNO DO VIAJANTE
Após tantas
terras
Chego enfim à
casa.
Calco a alma das
serras.
Soa um vento de
asa.
Pela encosta
erguida
Fura o luar a
mata,
Que úmida ferida
Onde o sangue é
prata.
Só a noite sem
sonhos
Vem ver‑me a
chegada,
E os vultos
medonhos
Da névoa gelada.
Só a brisa
silente
Me ergue as boas‑vindas
Com sua voz
gemente
Das folhagens
findas.
Mas lá no alvo
vale,
Lá me espera a
porta,
E a voz que me
fale
Num som que
conforta.
Lá me espera o
lume
Que eu vi no
caminho,
E a taça onde
espume
Meu fervente
vinho.
Lá em sonhos me
anseiam
Muito antigos
braços
Que no chão
semeiam
Ecos dos meus
passos.
Lá na noite
dançam
Sombras sem ter
hora
Que nunca se
cansam,
Nunca... Mas
agora
Só o que vejo é
a estrada
Negra ainda, e a
fronte
Que ergue a
madrugada
Desde que
desponte.
1984
ANASTASIS
Em ti morava a nossa força. Agora
Potente estás na cúpula dourada.
Tudo se curva à mão divinizada
Que indica aos anjos a impensável hora.
Treme a balança que nossa alma explora
Sobre um céu de ouro e de asas levantada.
Teus olhos fundos numa só mirada
Rasgam remorsos ao mortal que implora.
Nossa potência estava em ti. Não tremem
Tuas duas mãos a nos puxar da terra.
Chaves, grilhões, ferrolhos teus pés premem.
E ao som das trompas erguem-se afogados
Que o mar arroja, e leões que um raio aterra
Vão vomitando os corpos devorados.
Veneza, 13/4/1992
O CENTRO
Deus não nos sonha, mas sua ausência sim.
Aquilo que não é Ele está sonhando
Até estas ruas que vamos pisando
Atrás de algum desconhecido fim.
E o Vácuo ama o seu sono. E é tudo assim,
Um onírico acaso, um curso brando
Com saltos cruéis que não avisam quando,
E em cada esquina um túmulo, um festim.
E por trás desse sonho outros pregressos,
De nós, de outros que nós, e de outros nós,
E a névoa e a noite, e as fugas e os ingressos,
E o sonho em tudo, no antes, no ora e o após.
Enquanto além do Seu nosso oco incerto
Deus é o que é, intrínseco e desperto!
4/6/1992
VIDÊNCIA
Se os nossos olhos te enxergassem, rosa,
E não só: “É uma rosa” nos dissessem
Na vulgar gradação que nunca esquecem,
Que epifania na manhã tediosa!
Se eles vissem, ao vê-la, cada coisa
E não seu nome, se afinal pudessem
Fugir da furna abstrata onde destecem
A vida, um morto partiria a lousa
Maciça de aqui estar. Flor, nuvem, muro,
Árvore, que é uma só e não tal nome,
Se tudo entrasse o corredor escuro
Que há em nós, algo de exato se ergueria,
Algo que pára o tempo ou que o consome,
Que alveja a noite e entenebrece o dia.
9-11-1998
DESCOBERTA
Quando, sobre o lago,
Os raios pararem
E os ventos calarem
Seu zunido aziago,
Quando as nuvens forem
Para longe, e a lua
Que, dupla, flutua
Para que as rãs orem
Se apagar, e os astros
Minguarem, e os peixes
Não mais forem feixes
De argentados lastros,
Sem sons, sem reflexos,
Sem margens, sem brilhos,
Sem lago, nem cílios
De olhares perplexos,
Nele enfim, no leito
Livre do ébrio pacto,
O diamante intacto
Brilhará perfeito.
22-10-2004
NA EXUMAÇÃO DE MEUS AVÓS
Aqui enfim seremos juntos
Um só tronco, uma só terra,
Alheios à paz e à guerra,
Aos vivos como aos defuntos.
Aqui, sem face e sem pele,
Diremos, coro imprevisto,
Que se o real é só isto
Somos maiores do que ele.
18-2-2009
O GRANDE ARCANO
Julgas que vives, a morte esperas.
Ambas são falsas. A tua vida
Como a tua morte é uma névoa fluida.
És, sem as duas. Cala entre as feras.
1-7-2009
A GRANDE OBRA
Altar deserto, o
deus foi subtraído.
Mas nele a aranha,
ciente e insciente aranha,
Armou a teia, a
renda audaz e estranha
Que nunca entrou
por qualquer seu sentido.
Vácuo genial
cruelmente concebido,
Porta aberta que,
sem fechar-se, apanha
As vítimas aladas
de sua sanha,
Boca que só na sua
acha um sentido.
O altar sem deus se
adorna desta rede.
Em casulos de morte
a fome e a sede
A aranha saciará,
missão das teias.
De suas contas de
seda nada nasce,
Enquanto a tecelã
nos lança à face
O Logos com suas oito pernas feias.
2-9-2015
IN ICTU OCULI
Quando, espelho, não mais verei tal rosto?
Quando, ouvidos, não ouvirei tal voz?
Quando serei rendido neste posto
De ser máscara e face, o ofício atroz?
Quando outros olhos e astros verão nestes?
Quando as mãos nunca prenderão mais nada?
E na pele haverá todas as vestes?
E a meta apagará qualquer estrada?
22-12-2015
O QUE NOS FALTA
Algo de belo, até que se alcem frontes
E o sangue uno com Deus não se coagule.
Cicatriz de ouro no lápis-lazúli,
Coro triunfal da chuva enfim nas fontes.
Ventos de fúria escalpelando os montes,
Lua a expor-se à matilha até que ulule,
Sorria o louco, o verde sapo pule -,
Cheias a roer a fixidez das pontes.
Convulsão quieta do coral sangrento,
Tudo hipótese apenas, tudo ensaio
Para o erguer da cortina, o invicto evento,
O espanto máximo a que não sucumbas,
Os olhos da coruja à luz do raio,
O pavão, flor a abrir-se, em meio às tumbas.
24-9-2015
MAYA
Este véu, denso
véu, mil vezes véu,
Quando será dobrado
até o alto?
E os falsos olhos,
que abre à noite o céu,
Quando a cegueira
os tomará de assalto,
A eles, cegos?
Quando, num sobressalto,
Não sentirá um jugo
sempre seu
Nossa cerviz? E no
negror do asfalto
A via surgirá que
se perdeu?
Quando as portas
serão mais que a muralha,
O exílio volta, a
morte que se espalha
Menos que a mestra
ideal triunfadora?
Quando numa manhã
raiarão todas?
Sem mais batismos,
féretros, nem bodas,
E as horas todas
serão só esta hora?
20-1-2015
OS ESPLENDORES
No teto de São Salvador em Chora
Ergue o Cristo das tumbas, pelas mãos,
Um velho e uma anciã, ímpios irmãos
Cujos nomes há muito se decora:
Adão e Eva, espectros malsãos,
E a flor dos ressurrectos fita e chora.
Do próprio fosso apenas por teus braços
Te erguerás. Dentro dele nada há intacto,
Pedaços de manhãs, luar putrefacto,
Risos no leito ao sol, trôpegos passos,
Chuva a abater o belicoso cacto,
Rosa sangrenta, esfarrapados laços.
Ainda uma vez tudo borbulha, cresce,
Ferve do que já foste. É mutilado
Que o portal transporás de lado a lado?
Aqui estás, mas és mais do que aparece
Neste átimo à mentira consagrado,
Rente à vítrea prisão que nada esquece.
Como o Cristo no Limbo arrancarás
Tudo do havido e do nunca chegado,
O que foi, por ter sido; o inalcançado
Pelo escárnio com a busca, e, o que é bem mais,
Verás o incancelável cancelado,
O mal tornado um sonho, ao longe, atrás.
Verás então as formas persistentes
Do sonho — são tua casa —, o alto talude
De Comagena, os touros de Nimrud,
Pérgamo ao sol, os capitéis potentes
De Halicarnasso, quanto a morte ilude
Por poucas vidas, ascensões cadentes.
Pois entre elas virás com teu tesouro,
Teu tributo à única e lúdica loucura,
Fogueira ao luar, danças na praça escura,
Olhos que o sol tornava contas de ouro,
Versos de amor, heras na sepultura,
Cães a ganir, mirar do sorvedouro.
Tudo, o sonho, o esplendor, o que é a colheita
De antes que Shiva acorde e tire Kali
De cima dele os pés, de antes que fale
A estreita boca que o profano enjeita,
E o Ancião dos Dias fite enfim o vale
De entre Ele e Ele, que a outra aurora espreita.
29-9-2015
Caro Alexei,
ResponderExcluirEu te descobri (se é que estou escrevendo realmente para ti) através das análises que fez sobre Augusto dos Anjos. Na verdade, não me canso de reprisá-las no YouTUBE.
Por fim, encontrei este blog e confesso que, mesmo lendo e tendo adorado sua poesia, confesso ser ainda muito pueril para compreender a abissal trama de significados que há em muitos deles.
De toda sorte, fica minha admiração aqui registrada por você e seu trabalho, tanto como poeta quanto como crítico de literatura.
Espero um dia ter a honra de cruzar dois dedos de prosa contigo.
Abraço da Bahia.
Meu caro Witalo,
ResponderExcluirFico muito feliz com as suas palavras, e a honra será minha em conhecê-lo. A Bahia, aliás, é o estado onde mais amigos tenho no Brasil.
Abração,
Alexei
Prezado Alexei,
ResponderExcluirsou um grande admirador de seus trabalhos. Gostaria de saber se você presta serviços de leitura crítica de obras inéditas.
J.F.
Boa tarde, Alexei!
ResponderExcluirMeu nome é Rafael e tivemos a oportunidade de nos conhecermos há alguns anos na cidade de Leopoldina, MG. Vc chegou inclusive a me enviar um documento do poeta Murillo Araújo que versava sobre o poeta Augusto dos Anjos; documento esse que inseri em minha dissertação de mestrado, na época.
Faço esse contato pois gostaria de apresentar-lhe um projeto. Esse projeto é financiado pela Energisa e terá sua sede na Casa de Leitura Lya Botelho (onde vc inclusive já fez uma explanação há alguns anos). Estou desenvolvendo um trabalho de curadoria em um ciclo de exposições que ocorre nessa Casa. O tema versará sobre Augusto dos Anjos.
Além da exposição estou a preparar um seminário de estudos também e ficaria imensamente feliz de contar com seu nome como estudioso e palestrante.
Peço perdão pelo contato por aqui. Não encontrei outra forma já que o seu e-mail que eu tinha não está mais em funcionamento.
O projeto ocorrerá provavelmente em setembro do ano que vem mas desde já preciso enviar os nomes e aceite dos convidados para a captação de recursos e aprovação junto a Fundação e etc.
Bem, é isso!, espero podermos contar com seu nome! Seria uma alegria para todos!
Um bom dia e um abraço!
Peço que entre em contato comigo, caso se interesse, pelo número abaixo (whatsapp) ou pelo e-mail a seguir.
35 999350153
loche@usp.br
Abraços!